Sem vergonha
Álvaro Magalhães, que
escreveu uma página histórica na vida da Naval da Figueira da Foz, ao eliminar
o Sporting, em jogo da Taça de Portugal, no velhinho Estádio de Alvalade
(2002/2003), está, pela terceira vez, no comando da equipa de futebol
figueirense, esta, de momento, na 2.ª Liga e em posição de descida.
Ele, que dirigiu a
formação navalista na primeira época dos verde e brancos na 1.ª Liga
(conjuntamente com Manuel Cajuda, Fernando Mira e Rogério Gonçalves), saiu, então,
do clube, no meio de divergências que envolveram dirigentes (um deles
protagonizou uma situação de quase confronto físico).
É o mundo do futebol em
que a falta de vergonha campeia, dela não escapando (ainda a propósito do
regresso de Álvaro ao emblema navalista), um simples colaborador da comunicação
social que, a propósito de Magalhães, lhe teceu continuadamente (nas costas...) duras e verrinosas
críticas, afirmando mesmo que deixaria de colaborar na imprensa caso o treinador voltasse à Naval) mas que se vê obrigado a "engolir" tudo o
que então proferiu… como, aliás, é hábito neste mundo do pontapé na bola.