segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
Criativa 2012
Criativa 2012 foi um êxito.
O Encontro de Criadores da Figueira da Foz, que decorreu em outubro no Sítio das Artes, Centro de Artes e Espetáculos e Museu Municipal Dr. Santos Rocha, proporcionou trabalhos como o que se reproduz e se encontra patente no CAE.
Conceição Mendes no CAE
Um dos quadros expostos no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz (CAE).
"Pintura à flor da pele" é o título da mostra de Conceição Mendes, que se encontra patente ao público até 13 de janeiro.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
O Figueirense bateu no fundo
REQUIESCAT IN PACE
AFUNDADORES
depois de
ofenderem a memória do FUNDADOR
Nota: Impõe-se dizer, para que não subsistam dúvidas, que esta imagem é a reprodução da capa ridícula com que o mais antigo jornal da Figueira da Foz anunciou hoje o seu fim. Trata-se de uma capa vergonhosa, como que em jeito de publicitar um acontecimento festivo.
E sobre o assunto deste funeral termino por aqui as minhas considerações acerca dum jornal que, em tempos, prestigiou a comunicação social da Figueira da Foz.
Insisto apenas neste ponto, aditando que o fundador do jornal, Joaquim Gomes d'Almeida, morreria novamente e agora de vergonha, se visse, não apenas o termo do jornal que criou, mas a forma caricata como esse fim é desenhado no rosto da publicação.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
O Figueirense
“Unhappy end”
O órgão oficial do Casino da Figueira da Foz, segundo foi
oportunamente anunciado pelo senhor Gil, encerra ingloriamente as suas portas,
pondo fim ao que, em tempos, foi um prestigiado meio de comunicação social
desta cidade da foz do Mondego.
O facto de O
Figueirense há muito ter deixado de beneficiar dos laços de afinidade de
individualidades que fundaram e mantiveram o jornal, com base na dedicação que,
como figueirenses de coração os unia à Figueira da Foz, e, ao invés, ter
passado a ser “orientado” por estranhos, teria, forçosamente, de o conduzir
para este final.
O atentado que aqui, veementemente, denunciei, perpretado à
memória do fundador do jornal, adulterando as raízes da sua fundação, numa
atitude inicialmente à revelia do seu administrador, fruto dum conluio
apancadado também ele tecido entre elementos estranhos à cidade, constituiu
como que a pedra de toque para este funeral anunciado.
Na crónica que, pelo seu conteúdo, terá irritado Domingos
Silva, já que este fez questão de se pronunciar no sentido de que a administração ainda não tinha anunciado
publicamente a decisão do encerramento, crónica que viria a preceder uma série de editoriais que, como se
diz na gíria jornalística, se limitaram a encher chouriços, salientava-se que o
fecho de O Figueirense se devia a questões de ordem financeira.
A justificação
Aliás, Domingos Silva, já em 5 de outubro de 2011,
justificando-se pelo desconhecimento da ação que, nas suas costas, alterara a
ficha técnica do jornal, eliminando o nome do seu fundador Joaquim Gomes
d’Almeida, salientva que “… o Casino Figueira, já pela
terceira década consecutiva, sustenta o jornal tendo-se tornado a dado passo o
seu accionista único, razão pelo qual continua a sustentá-lo. Com efeito a
assim não ser o Jornal há muito teria desaparecido já que económica e
financeiramente, comprovadamente não é viável.”
Personalidades
Aníbal Correia de Matos, jornalista que, ainda em vida,
viu a Câmara Municipal da Figueira da Foz incluí-lo na toponímia local,
veiculou a entrega de O Figueirense, ao Casino, na pessoa do então
administrador da Sociedade Figueira-Praia, Fernando Alves do Vale, um
tondelense ligado à Figueira por adoção, personalidade que, neste momento, deve
sentir amargamente o infausto desfecho dum título que tanto admirou e que,
embora agora de certo modo titubeante, prosseguia a longa caminhada em direção
ao século.
Aliás, Aníbal de Matos, na linha do fundador do jornal
(não só a história escrita o atesta, mas sobretudo quem viveu de perto a sua
luta para a criação do título), seu tio, Joaquim Gomes d’Almeida, ambos
santacombadenses visceralmente ligados à Figueira da Foz, foi uma dessas duas
individualidades que indelevelmente ficam ligadas a este órgão da comunicação
social regional.
Uns foram os impulsionadores, outros os coveiros!
Curiosamente, em 19 de novembro, um amigo bastante ligado
à empresa detentora do título, enviava-me um e-mail em que podia ler esta
passagem: “…Mais tarde [O Figueirense] haverá de renascer com HOMENS a sério...”
Para inferir-se de todo o historial relatado ao pormenor
e documentalmente no blogue que se intitula JORNAL FIGUEIRENSE ADULTERA MEMÓRIA (http://jornal-figueirense-adultera-memoria.blogspot.com) tomo a
liberdade de sugerir uma consulta, como, aliás, já o fizeram perto de 900
visitantes.
Aníbal José de Matos, Figueira da
Foz, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
NATAL
Haja NATAL
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
-- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- "Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?"
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- "Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?"
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- "Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?"
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- "Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!"
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar
- 1996)
(Recebido de um Amigo, por e-mail)
DIA DE NATAL
N A S C E U J E S U S
"Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor."
Lucas: 2; 11
.
(Reprodução da medalha comemorativa do Natal de 1981, de Cabral Antunes, que me foi oferecida pelo Autor.)
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Tempo de NATAL
Com imaginação e ... amor
Num livro que
publiquei precisamente há 20 anos (1992), de seu título“Conflitos”,
inseri um pequeno poema que, em plena época natalícia,aqui relembro:“A passos
largos/Desenha-se o Natal da convenção,/ Reerguem-se pinheiros
derrubados,/Regressam figuras dum Presépio/Em ciclo de musgo de esperança (?)/
Virá mais uma noite/Quiçá um novo dia de vénias mais corteses,/Não faltarão
amizades duma hora.../Depois, depois um novo e longo ano no olvido/De
sentimentos e de atos,/Portas cerradas aos convivas do Natal/De novo esquecidos
amanhã.../Natal, Natal,/Festa dum dia/A recordar a tristeza duma vida./Mas as crianças ainda brincam no
musgo da esperança !.
Há dias passei por um
estabelecimento comercial de artesanato, onde, à guisa de publicidade, se podia
ler: “Ofereça com imaginação”. Na altura, tive vontade de entrar e pedir para
ser acrescentado ao “slogan” a palavra amor.
Sim, porque convenção
não basta e o Natal tem que ser, forçosamente, muito mais do que o simples (por
vezes complicado) gesto de oferecer uma prenda. O Natal passou a ser pura e
simplesmente uma sucessão de atos comerciais, e, quer queiramos quer não, a ação
adultera completamente o espírito.
Natal contém em si o
verdadeiro significado da palavra, reproduzido, por exemplo, no Novo
Testamento, em Mateus, 1:21 : “E dará à luz um filho, e chamarás o seu nome
JESUS; porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Em Lucas, 2:11, podemos
deparar com o verdadeiro Presépio: “Pois, na cidade de David, nasceu hoje o
Salvador, que é Cristo, o Senhor”.
O Natal dos nossos dias
transformou-se num circuito de transações em que foi negligenciada a verdadeira
essência da época.
Solidariedade deveria ser o mote permanente
numa quadra em que o Amor conduzisse, em todo o seu conteúdo, à felicidade pelo
reconhecimento dum renascer permanente
O simples gesto de
oferecer prendas pelo Natal, numa reposição ainda que diluída das ofertas que os
Magos fizeram a Jesus por alturas do seu nascimento, no presépio que significa estábulo,
e foi o seu berço, deveria ser eivado de carinho, de fraternidade, de
sentimento muito para além do valor comercial do objeto.
A propósito de
presentes, a psicóloga Marta Vago diz que “durante as festas de Natal, as
pessoas tornam-se contabilistas”, acrescentando: “sentem-se obrigadas a gastar
num presente o mesmo que a outra pessoa despenderá naquele que lhes vai dar”.
Ronald Hulnick, no seu livro Financial Freedom in Eigth Minutes a Day,
escreve “o importante é a mensagem de amor que está por trás do presente, não
ele próprio”.
Em 1979 foi criada em
Zurique a Sociedade de S. Nicolau, mais conhecida por Clube dos Pais Natal, que
tem exercido uma ação filantrópica credora dos mais rasgados encómios. Oferece
todos os anos cabazes de Natal a famílias pobres, auxilia deficientes, visita
famílias carentes de bens materiais e morais, subsidia mães solteiras,
comparticipa no pagamento de rendas de casa, etc.
Neste Natal, sem
esquecermos a verdadeira origem do termo, vamos, pois, oferecer algo com
imaginação, mas, principalmente, com amor.
Aníbal José de Matos
(Do livro a publicar
em breve reproduzindo crónicas e editoriais por mim oportunamente publicados na
imprensa regional)
Véspera de NATAL
Reprodução da medalha alusiva ao NATAL, executada em 1978, pelo meu prezado Amigo, o artista David Oliveira, de Santa Comba Dão, exemplar que fez o favor de me oferecer.
Para o David, aquele abraço e um Natal muito feliz.
domingo, 23 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Natal na Figueira da Foz
Na Biblioteca Pública
Municipal Pedro Fernandes Tomás, na Figueira da Foz, encontra-se um presépio tradicional, que
relembra a infância, onde o musgo, a areia e outros materiais recolhidos na
natureza são reis entre Reis, animais, e a Sagrada Família.
Ainda na Biblioteca
poderemos contemplar um presépio moderno, onde as figuras ganharam “vida” pela
mão dos alunos do 10º ano do Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial,
da Escola Secundária c/ 3º CEB Dr. Bernardino Machado, também da Figueira..
Este presépio foi executado com materiais reciclados, aplicando a técnica do
papel maché.
No Museu
Municipal Santos Rocha, nesta cidade da Figueira da Foz, não há presépios em
exposição, mas mesmo assim, não se vai desiludir, pois na Sala de Exposição
Permanente de Arte Sacra pode apreciar-se: uma figura de presépio Nossa Senhora (séc. XVIII - 2º metade -
barro policromado, uma escultura da Nossa
Senhora com o menino, em barro policromado (João Afonso? -1ª metade séc. XV) e também uma
pintura em têmpera e madeira, do século XIV, da autoria de Pietro Cavallini, Nossa Senhora com o Menino.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Tempo de NATAL
Boas Festas
"O Presépio" visto por Mário Silva, num quadro que o artista fez o favor de me oferecer.
ALEASCRIPT
Apresentado hoje
em Leiria
"Rui Matos, 46
anos, natural da Figueira da Foz.
Licenciado em
Educação Física, Mestre em Desenvolvimento Motor da Criança, Doutor em
Motricidade Humana.
Atualmente é
Subdiretor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto
Politécnico de Leiria.
Embora
escrevendo para diversos públicos, salienta-se o infanto-juvenil, no qual a
Coleção As Aventuras de Rafa, com 10 volumes publicados e grande
aceitação junto da pequenada, ocupa lugar de destaque.
Vencedor de
diversos prémios literários, destaca-se o 1º prémio de Conto ex-aequo (1º
Concurso Literário da Associação Nacional de Poetas e Prosadores), em 2009, e o
1º prémio Conto (8º Concurso Literário da Academia Antero Nobre), igualmente em
2009.
Este é o seu
primeiro romance.
O que parecia
ser uma inocente e inócua forma de ultrapassar um bloqueio literário,
transforma-se num caso muito sério!
Na verdade, Aleascript,
programa informático criado com o intuito de fazer surgir, aleatoriamente,
conjuntos de 5 palavras desencadeadoras de criatividade literária, revela-se
muito mais poderoso. Rodolfo, personagem principal, apercebe-se de que cada
conjunto de 5 palavras sorteadas remete para um acontecimento significativo do
passado, vivido pelo utilizador do programa.
A
possibilidade, mais tarde descoberta, de recuar cada vez mais no tempo,
ultrapassando a barreira do nascimento e desaguando em vidas passadas, agita
todo o mundo, causando especial incómodo à Igreja Católica, avessa à temática
da reencarnação.
Para ficar a
saber todas as implicações desta descoberta, há que ler… ALEASCRIPT."
POESIA
6 4 0 0 0
O meu blogue "POESIA", criado em 18 de novembro de 2008, registou hoje a presença do visitante 64 000, um número que penso ser considerável levando em linha de conta as caraterísticas deste tipo de expressão, que nem todos apreciam, sendo por demais conhecida a noção de que se trata do parente pobre da literatura num país que teve como expoente máximo Luís de Camões.
O meu agradecimento muito sincero a quantos continuam a dispensar a sua atenção a este formato cultural.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Tempo de Natal
"Estamos a menos de uma semana da véspera de Natal, pelo que é chegada a hora de desejar a todos vós, em nome da Divisão de Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, da sua Chefe, Dra Margarida Perrolas e de todos os seus colaboradores, BOAS FESTAS."
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Manchetes
Como foi possível que, sem punição, os de barriga cheia tenham deixado o país chegar a este estado!!!
domingo, 16 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
Rir é o melhor remédio
AHAHAHAHAHAH
Digo-vos sinceramente:
Já não me lembrava de ter rido tanto com o que tenho lido num órgão local da comunicação social. Vai fechar mas que está a despedir-se com um um folhetim pejado de anedotas incríveis lá isso é verdade.
Passem um bom fim de semana.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Naval 1.º de Maio
“Por incumprimento salarial
Roberto, avançado da Naval 1º de Maio, procedeu esta terça-feira, à
rescisão unilateral do seu contrato de trabalho desportivo, alegando salários
em atraso.
O jogador emitiu um curto comunicado onde esclarece que o incumprimento
salarial foi o motivo desta decisão em desvincular-se do clube da Figueira da
Foz.
"Foi com orgulho e profissionalismo que vesti a camisola da Naval e é
com tristeza que sou obrigado a tomar esta decisão" sublinhou o jogador no
documento, agradecendo aos ex-companheiros, funcionários do clube e adeptos o
apoio que lhe foi prestado.
O processo corre agora os trâmites legais, pelo que o jogador remete para o
Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol qualquer informação adicional
sobre o assunto.
Refira-se que a rescisão de Roberto é a terceira a ocorrer este mês,
seguindo-se às do médio brasileiro Leandrinho e do avançado Tozé Marreco,
abandonos que deixam o plantel reduzido a 21 jogadores, sendo três deles da
posição guarda-redes.”
In RECORD
Digo eu: Surpresa??? Só para quem
não conhece os que, sem arcaboiço, se metem em cavalarias altas.…
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